Alguns jornais espanhóis escrevem que no mês passado a Genelaritat retomou as negociações com a Ryanair com uma proposta em que lhe atribuia 7,5 milhões de euros pelo compromisso de ter dois milhões de chegadas (quatro milhões de embarques e desembarques).
A esta proposta, a Ryanair, segundo essas notícias, contrapôs a exigência de 15 milhões de euros por três milhões de viajantes.
As notícias dizem que a Ryanair, que em Fevereiro cancelou 18 rotas em Girona, passando de 64 a 46, anunciou que vai cortar mais 21 linhas, 16 das quais internacionais.
As notícias não indicam quais as rotas que vão ser suprimidas.
Michael Cawley, ainda de acordo com essas notícias, disse ainda que a Ryanair baixará para metade o número de aviões na base de Girona, de seis para três, e que prevê uma redução na mesma proporção do número de passageiros, de 2,6 milhões para 1,3 milhões.
À semelhança do que tem feito em situações semelhantes, a Ryanair atribuiu as responsabilidades às autoridades da região, por não lhe propiciarem as condições que pretendia, neste caso com a agravante, segundo, Michael Cawley de a negativa do governo catalão surgir depois de “ter dado 20 milhões à Spanair”.
O desinvestimento da Ryanair em Girona acentuou-se depois que a low cost começou a operar de e para Barcelona El Prat, principal aeroporto da Catalunha.
Girona foi no segundo trimestre o aeroporto espanhol com a maior queda do número de embarques e desembarques, com um decréscimo de 30% ou cerca de 280 mil, para 656,7 mil, segundo os dados da AENA Aeropuertos, empresa gestora dos aeroportos espanhóis
A imprensa espanhola refere a propósito da redução da Ryanair que o Governo espanhol, através do ministro José Blanco, já anunciou que as taxas em Girona, que já são cerca de 30% baratas que em Barcelona El Prat, “ainda serão mais baratas”.
Fonte: Aqui
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